As novas táticas de psywar usadas pela Rússia internacionalmente
Ocupação russa da Crimeia, 2/02/2014 |
O recente ataque russo no leste da Ucrânia e as tentativas
de branquear, diplomaticamente o seu falhanço militar no terreno, serviu, de agenda
para a convocação do Conselho de Segurança da ONU pela Federação Russa.
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The recent
Russian attack on eastern Ukraine and attempts to whiten, diplomatically its
military failure on the ground, served as an agenda for the summoning of the UN
Security Council by the Russian Federation.
A Rússia aposta no
uso de diversas táticas de dispersão (operações da guerra psicológica). O
Kremlin lançou um novo ataque de desinformação sobre o tópico do abate de
Boeing MH17. O que coincidiu com o despedimento do Vladislav Surkov,
conselheiro especial do Putin e um dos principais pais ideológicos da dita “novarossia”
ou as ditas “repúblicas populares” no leste da Ucrânia ocupada.
Acusando Ucrânia de
alegadamente escalar o conflito na Donbas, o regime russo obteve um desastre de
RP, por não ter recebido absolutamente nenhum apoio no CS da ONU. Os países da
UE – Bélgica, Estónia, França, Alemanha e Polónia, além dos EUA e Grã-Bretanha,
apontaram as mentiras constantes e flagrantes da Federação Russa, que o Kremlin
promove não apenas no espaço informativo, mas também nos principais eventos
internacionais.
Os representantes da Federação Russa tentaram acusar Ucrânia de
alegadamente estar violando os acordos de Minsk. Mas na reunião do Conselho de
Segurança da ONU, mais uma vez foi confirmado que a Rússia é um país agressor.
A Rússia continua
abusando das funções do Conselho de Segurança da ONU. Um país que negligencia o
direito internacional, anexa os territórios de outros países, cria focos de
turbulência em diferentes partes do mundo, não deve ter o direito de “veto” no
CS da ONU. As ações destrutivas da Rússia indicam mais uma vez a necessidade de
a comunidade internacional adotar medidas urgentes apropriadas.
Caso contrário, e
tal como a União Soviética na década de 1930, a Federação Russa irá deixar claro
para a comunidade mundial que a paz no leste da Ucrânia e nos outros conflitos
com envolvimento direto ou indireto russo só é possível nos termos e condições
russas. O que, obviamente, não é nada bom para a paz mundial.
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