Rússia ofereceu recompensas a militantes afegãos para matar tropas dos EUA
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| Tropas americanas no Afeganistão foram alvo de algumas operações do Taliban apoiadas pela Rússia, descobriram oficiais de inteligência. Foto: Jim Huylebroek para New York Times |
Autoridades americanas de inteligência concluíram que uma
unidade de inteligência militar russa ofereceu secretamente recompensas a
militantes ligados ao Taliban por matar forças da coligação no Afeganistão – incluindo matar
as tropas americanas – em meio às
negociações de paz para encerrar a guerra de longa duração no país, segundo
autoridades informadas sobre o assunto.
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American intelligence
officials have concluded that a Russian military intelligence unit secretly
offered bounties to Taliban-linked militants for killing coalition forces in
Afghanistan — including targeting American troops — amid the peace talks to end
the long-running war there, according to officials briefed on the matter.
Os Estados Unidos concluíram
meses atrás que a unidade russa, que estava ligada a tentativas de assassinato
e outras operações secretas na Europa com o objetivo de desestabilizar o
Ocidente ou se vingar de “traidores”, havia secretamente oferecido recompensas por ataques
bem-sucedidos no ano passado.
Acredita-se que militantes
islâmicos, ou elementos criminosos armados intimamente associados a eles,
tenham coletado algum dinheiro da recompensa, disseram as autoridades. Vinte
americanos foram mortos em combate no Afeganistão em 2019, mas não ficou claro
quais assassinatos estavam sob suspeita.
A descoberta da inteligência
foi informada ao presidente Trump, e o Conselho de Segurança Nacional da Casa
Branca discutiu o problema em uma reunião inter-agências no final de março
[de
2020], disseram as autoridades. As
autoridades desenvolveram um leque de possíveis opções – começando com uma queixa
diplomática a Moscovo e uma exigência de que ela pare, juntamente com uma série crescente de
sanções e outras respostas possíveis, mas a Casa Branca ainda não autorizou
nenhuma medida, disseram as autoridades.
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