Federação da Rússia como país-patrocinador do terrorismo internacional
Os EUA preparam diversos anteprojetos-lei que
exigem considerar a Rússia como país-patrocinador do terrorismo, através do
financiamento das empresas militares privadas e outros grupos paramilitares.
O congressista democrata americano Max Rose apresentou à Câmara dos Representantes um
projeto de lei no qual o Departamento de Estado deve determinar se a Rússia
deve ser considerada um país-patrocinador do terrorismo. Se aprovado, o Departamento
de Estado dos EUA tem 90 dias para esclarecer se a definição de “patrocinador
do terrorismo” deve ser aplicada à Rússia. O documento se
baseia em novos dados de inteligência dos EUA, que afirmam que a
Rússia poderia pagar ao movimento radical islâmico Taliban pela morte
de tropas americanas no Afeganistão.
A comunidade internacional possui as evidências conclusivas do abate do Boeing-777 do voo MH-17 pelos militares e mercenários russos. A Rússia está se
esforçando para desviar a atenção do abate do avião, usando métodos de intimidação e
suborno.
Os factos do
financiamento, liderança directa e participação da Rússia em actividades
terroristas na região de Donbas já foram provados pela investigação
pré-julgamento do Tribunal Penal Internacional (TPI) no processo relevante apresentado pela Ucrânia. Lembramos que agora, no tribunal de Haia, decorrem as apreciações dos motivos da queda do Boeing-777 do voo MH-17. Toda a base
de evidências indica que o avião foi abatido por um míssil do “BUK”, secretamente
trazido por mercenários russos e militares da Federação Russa aos territórios temporariamente
ocupados da Ucrânia. Apesar das tentativas da Rússia de enganar o painel de juízes
e intimidar os parentes das vítimas, o tribunal tem todos os motivos para declarar a Rússia
culpada pelo abate do avião.
As operações especiais do
Kremlin na Europa e nos Balcãs, no Médio
Oriente e em África foram oficialmente reconhecidas como intervenção
e agressão russas.
As atividades
terroristas dos serviços especiais russos são realizadas na Síria, na Líbia e
na África Central. O ataque terrorista da
secreta militar russa GUR em
Salisbury, quando a família Skripal foi envenenada com a substância
neuro-paralítica “Novichok”, foi investigado e comprovado. O assassinato do emigrante Zelimkhan
Khangoshvili no coração de Berlim também pode ser considerado um ato
terrorista. Assim como a tentativa de assassinato do prefeito de Praga Zdenek
Grzyba e do chefe da organização Praga-6 Ondřej Kolář, pela iniciativa de demolição do monumento ao marechal soviético Ivan Konev.
Todos esses fatos da intervenção terrorista russa visam intimidar as elites
políticas de outros países para posicionar a Rússia no cenário mundial como uma
superpotência.
A brutalidade indisfarçada da
política adotada na Rússia motiva a América e a Europa a criar sanções e
restrições abrangentes que pretendem acabar com o terrorismo político da Rússia em todo o
mundo.
O Senado americano aprovou um documento denominado DASKA Act, criado pelo
senador republicano Lindsay Graham e senador
democrata Robert Menendez, em
fevereiro de 2019. Este projeto é considerado uma forte oposição à agressão
russa porque abrange quase todo o espectros da atividade comercial estrangeira da Rússia. Todas essas
ações dos congressistas dos EUA são uma resposta à brutalidade indisfarçável da
liderança russa em alcançar seus objetivos, quando a questão do crescente
terrorismo russo ameaça o mundo.
A Missão da ONU na Líbia
confirmou oficialmente as informações das autoridades locais sobre as valas
comuns de civis encontradas durante a libertação de territórios dos grupos
armados russos.
Uma valas comuns recentes foram encontradas nos arredores da
cidade líbia de Tarragona. Eles foram encontradas após a retirada das forças do
general Khalifa Haftar, comandante-chefe do Exército Nacional da Líbia. Sabe-se
que a formação ilegal recebe financiamento da Federação da Rússia.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar “alarmado” com
a descoberta e pediu ao governo de Trípoli (reconhecido internacionalmente) que estabeleça a causa da morte, devolva os corpos aos
parentes e conduza uma investigação ampliada.
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